12 de junho de 2009

Dia duro!!



































Fotos: Rodrigo Belluco/Sérgio Cunha/Ricrdo Fidalgo

O primeiro dia do II Campeonato Brasileiro da Classe RG65 foi marcado pelas surpresas da mãe natureza. As 9:00h em ponto a raia estava montada, mas cadê o vento? O dia amanheceu fechado no Rio de Janeiro e a chuva já apontava no horizonte, mas o vento sudoeste que estava anunciado pelos principais sites de previsão do tempo teimava em não aparecer. Por volta das 10:30h o sudoeste entrou fraco com rajadas não chegando a 2 nós e o juiz da regata deu a ordem de barcos n’água. A primeira regata do grupo X foi disputada com ventos fracos e inconstantes. Melhor para o local Belluco que soube aproveitar melhor as rondadas do vento e levou o Puma a vitória. Com a falta de vento somente 4 barcos completaram a regata dentro do tempo máximo. Como o vento reduziu ainda mais as regatas foram suspensas para aguardar melhores condições, porém isso não aconteceu e foi feita a parada para o almoço.
Por volta das 13:30h o vento entrou e veio com vontade, o sudoeste “roncou” acima de 15 nós. Parte dos barcos do grupo Y foram para água com velas C, alguns preferiram não arriscar por não ter velas compatíveis com o vento ou por não se sentirem seguros com o equipamento naquelas condições. Mesmo os que foram para água com o equipamento certo sofreram para completar o percurso. Com essas condições extremas o barco Wiki do Rolf Stange quase afundou quando um dos adesivos soltou e apenas a popa do barco podia ser vista. Felizmente o resgate chegou a tempo e o Rolf poderá continuar no campeonato com um rádio emprestado pelo pessoal de Belém. No final outro local, Felipe Rezende, garantiu a vitória com apenas dois barcos cruzando a linha de chegada.
Depois dessa verdadeira odisséia molhada o juiz da regata em acordo com a comissão de regata decidiu suspender novamente as regatas até que o vento reduzisse um pouco.
Por volta das 15:00h o vento reduziu e as regatas voltaram a ser realizadas. O vento continuava na casa dos 9 nós nas rajadas e os competidores do grupo A optaram pelas velas B e C. Desta vez a regata transcorreu sem problemas e o Vadalá faturou. O grupo Y foi para água em seguida também com velas B e C e Paulo Stier venceu.
Com o fim das regatas classificatórias os velejadores foram separados em três flotilhas no sistema HMS para as regatas finais.
Foram realizadas as primeiras regatas dos grupos C, B e A respectivamente e Pedro Stier venceu com Felipe Rezende em segundo e Ricardo Suzini em terceiro. Nesse momento o vento reduziu e alguns velejadores retornaram as velas A.
Após um intervalo para reposicionamento das bóias foram dadas as largadas para os grupos C e B. No momento que seria dada a largada para o grupo A a visibilidade já estava bastante prejudicada por falta de luz do dia. O juiz de regata de forma muito sensata abortou o procedimento de largada quando faltavam 30 segundos encerrando as atividades do dia. Para sorte dos velejadores a regata foi abortada, pois menos de um minuto após o cancelamento com os barcos ainda na água o sudoeste “roncou” forte novamente e certamente tornaria inviável velejar com as velas A.
Amanhã a previsão continua de chuva, porém com ventos médios entre 5 e 7 nós ainda de sudoeste com chuvas esparsas principalmente na parte da manhã.

Mais notícias amanhã à noite.

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